sexta-feira, 12 de junho de 2015

Meu aniversário! :)




A vida é uma infinidade de novos começos movidos pelo desafio sempre novo de viver e fazer todo sonho brilhar.

E hoje partilho com todos a alegria de completar mais um ano de vida.

Agradeço à Deus pela vida! Ao Universo por todas as oportunidades de crescimento! À minha família pelo apoio e amor incondicional! Aos meus amigos pelo amor, carinho e as boas risadas de sempre!

E ao Amor, por me surpreender a cada novo dia e por me dar fôlego para continuar nessa jornada da vida!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Lembranças...


Hoje fui até o lugar onde tudo começou, o Shopping Dom Pedro, em Campinas.

Inclusive foi lá que registrei o primeiro pôr do sol da Jornada. E fui até lá somente para apreciar o pôr do sol e refletir.

Mas eu não tirei foto alguma do pôr do sol de hoje. Não quis, simplesmente.

Farei aniversário amanhã, 12 de junho, dia instituído para ser o Dia dos Namorados. Ora essa, e tem dia para ser namorado?!

Mas, voltando, não tirei foto, pelo fato de que não quero detalhes e nem me lembrar do pôr do sol de hoje. Talvez uma vaga lembrança de que ele existiu e pronto. Passou, o sol de pôs e o dia 11 de junho de 2015 ficará na história, como outro dia, outro dia comum, qualquer, sem importância talvez.

O fato é que o simbolismo de não tirar foto do pôr do sol hoje é muito forte a véspera de completar mais um ano de vida. E desde dia 18 de outubro do ano passado eu tiro foto todos os dias de cada pôr do sol.

Mas, hoje, eu não queria me lembrar. Hoje o dia foi ótimo, pois revi amigos e fiz muitas coisas boas. Só quero expor para mim mesmo que eu posso apagar lembranças, ou deixá-las de lado.

A tarefa é difícil e cada batalha tem sido desafiadora. Mas, eu decidi pela vida e sei que esse ciclo logo se findará. E quando isso acontecer, no fim, estarei num outro momento, num outro lugar e eu ainda serei eu, mas, contudo, já serei outra pessoa.


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Projeto Tive Fome, um exemplo de amor ao próximo.


Quando iniciei a Jornada do Pôr do Sol, em Campinas, SP, parti em busca de histórias de amor, eu desejava, e ainda desejo encontrar e busco pelo amor, pelo sentido do amor e a mudança que o amor pode causar na vida das pessoas, de forma geral.

Um bom exemplo encontrei na minha própria cidade natal, o Projeto Tive Fome. 

Teve inicio com o amigo David Soares que começou ajudando as pessoas no bairro em que reside e, com o tempo, passou a receber ajuda e companhia de outras pessoas e o projeto cresceu e hoje é um exemplo para muitos.

É um projeto colaborativo que visa ajudar os que mais precisam. E quem participa do projeto acredita que para prestar auxílio para alguém não é preciso muito e nem um plano muito elaborado. E como costumo dizer, se cada um fizer um pouquinho, logo teremos um montão.

"Nós do Projeto Tive Fome acreditamos que, ao dividir o pouco que temos, estamos trabalhando em prol de nossa sociedade, pois somos parte de um todo maior."

E, afirmo que é um uma honra para mim encontrar com pessoas que sentem amor ao próximo e, tenho encontrado pelo país afora histórias de amor ao próximo, histórias essas que me fizeram refletir e repensar nas prioridades da vida.


Curta a página do Facebook: https://www.facebook.com/projetotivefome 

Mais informações: http://www.projetotivefome.com.br/ 




segunda-feira, 25 de maio de 2015

Retornando... E combatendo a dengue.



Passei algum tempo sem publicar aqui, mas desde que o primeiro blog foi removido eu fiquei um tanto desanimado. Mas, superado está! 

E também precisei focar mais no projeto como um todo e também em casa*. 

Afinal, como querer cuidar do mundo se não cuidamos da própria casa.

Então, esse tempo serviu para um mudança completa, de casa, de metas e, inclusive, de prioridades.

Por esses dias o meu foco também esteve em combater a dengue.

O bairro inteiro com dengue e as pessoas sofrendo com tudo isso. Muitos vizinhos, amigos e familiares sofrendo com a dengue.

A questão é que qualquer lugar onde possa haver água parada é um lugar propicio para o criadouro do mosquito.

Uma das soluções está nas mãos do poder público para erradicar essa praga. Mas, em contrapartida, a outra parte da solução está nas mãos das pessoas.

E as pessoas deveriam começar pelo simples ato de não jogar lixo na rua. Além de entupir os bueiros e ajudar a poluir rios, lagoas e a própria cidade onde vive, esses detritos servem também para o mosquito Aedes Aegypti se procriar.

O mosquito se reproduz em água parada e para prevenir não podemos deixar água acumular.

                              


Então, vamos todos cuidar das nossas casas, quintais, jardins, e da nossa rua, nosso bairro, escolas, creches, postos de saúde, praças etc. Apesar de ser uma questão de educação básica colaborar com a limpeza e higiene da cidade, do nosso habitat como um todo, agora já está se tornando questão de saúde pública.

Portanto, vamos deixar a preguiça e a ignorância de lado e fazer cada um a sua parte.

Pense que hoje pode ser o seu vizinho, mas amanhã pode ser você e sua família.

Eis aí, alguns sintomas da dengue.


Para mas informações:

segunda-feira, 13 de abril de 2015

700 likes



Hoje acordei com esta boa surpresa. Chegamos a 700 curtidas na página no Facebook.

Para alguns pode até ser pouco, mas para mim é muito. Significa que 700 pessoas estão unto comigo, acompanhando e colaborando com o desenvolvimento do projeto como um todo.

A cada um, o meu muito obrigado pelo carinho e pela confiança depositada em mim.

Confiem no Amor, meus amigos. <3

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Culpa da poltrona 27C

Camila e eu na poltrona 27 D e 27 C, respectivamente.

As coisas acontecem quando menos esperamos. Fato!

Mas é fato também que quando menos esperamos entregamos tudo o que temos e abrimos o coração para a vida, o amor, a amizade e os bons sentimentos.

E sem percebermos conquistamos um espaço na vida da pessoas e nas nossas próprias vidas.

O caso é que não acredito em acaso. Tudo tem um por quê, uma razão de ser. E a poltrona 27C foi um presente do destino, da vida, de Deus, seja lá de quem for.

Foi acaso ou coincidência que marcaram meu assento na poltrona 27C? Não sei. Quem sabe?

Os sinais estão o tempo todo as nossas vistas, mas é preciso aprender a percebe-los. Digo abrir a mente, o coração e deixar um pouco toda a razão que achamos que temos de lado um pouco.

Mas, foi demais conhecer a Camila que viajou ao meu lado até Ilhéus. Ela estava indo para Piracanga. "Há lugares no mundo onde a alma repousa e o espírito se liberta." E Piracanga, no litoral da Bahia é um desses lugares.

Ouvi falar de lá quando estive em Alto Paraíso - GO. Algumas pessoas estiveram lá e muito me recomendaram ir para Piracanga. Inclusive estou refazendo meus planejamentos para ir até lá. Creio que será muito benéfico para o projeto como um todo.

"O amor precisa ser uma realidade na vida, não só um poema, não só um sonho."  

Mas, coincidência ou não, obra do destino ou o acaso dos acasos foi que conheci Camila.

Agradeço-a pelo livro "A Essência do Amor", e por mais está contribuição com a Jornada do Pôr do Sol, em busca do amor.

Tudo culpa da poltrona 27C que fiz uma nova e querida amiga. Que bom! :) 

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Mais informações sobre a comunidade de Piracanga: http://www.piracanga.com/


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Partindo... Mas que levar?

Preparado para mais uma aventura!


E o dia amanhece tranquilo e Campinas está linda. A alvorada de um novo dia traz consigo uma nova chance, uma nova oportunidade de fazer diferente. E sua luz invade o meu quarto enquanto arrumo a minha mochila e faço meu check list dos meus equipamentos... 
Máquina fotográfica, ok.
Carregadores, baterias e lentes, ok.
Livros, notebook e caderno de anotações, ok.
E, claro, algumas roupas, ok. Pois, acho que não iriam gostar de me verem desfilando desnudo por aí.

Bem, sempre fico numa dúvida constante do que levar ou não levar, visto que tudo tem que caber na minha mochila. E aí, como faço? Um bom exercício de desapego, não?!

No meu quarto me arrumo para mais uma aventura. Mas, aí paro e penso, como podemos nos arrumar para uma aventura?

Uma aventura é uma aventura! E a essência da própria aventura é aventurar-se. E eu quero viver coisas novas e conhecer pessoas que façam diferença no meu caminho, assim como têm feito.

Do que me adianta uma bela máquina fotográfica se não houver sensibilidade em lidar com o povo retratado? Do que me adianta roupas e mais roupas se na verdade eu quero viver com a alma despida em meio aos meus?

Do que me adianta cremes, perfumes e tanta bugiganga se o que quero mesmo é sentir a natureza do lugar, a energia que emana de cada um. Vejam, que um desodorante faz parte, sempre.

O que quero dizer é que não preciso sair como um cavaleiro medieval com todas aquelas armaduras e escudos para uma viagem. O que quero e desejo de uma viagem é crescer, é conhecer, é viver...

Então está decidido, apenas algumas roupas, minha máquina e alguns items de higiene pessoal (ok, ok sou chato nesse quesito) e muita boa vontade em desbravar lugares e culturas antes desconhecidos, por mim.

Levo comigo a coragem e o meu coração. Tudo o que eu preciso! :)

Partirei um pobre viajante em busca de uma resposta... e retornarei mais rico do que parti, pois respostas encontrarei no caminho. Sempre as encontro!

Acredito que devemos partir para uma viagem, jornada, saga, ciclo, fase... chame como quiser, com o coração leve, com a consciência tranquila de que tudo que pôde ser feito, foi feito.
E digo mais, só vamos conseguir dar um passo adiante a partir do momento que nós nos permitamos.

Tudo depende de nós e nunca dos outros.

Gratidão! 

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Entrevista: Projeto Jornada do Pôr do Sol

Foto: Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - MT

Em entrevista...

Repórter: _ O que é exatamente o projeto da Jornada do Pôr do Sol?


Pablitto: _ A Jornada do Pôr do Sol tem haver com o ciclo da vida comparado ao ciclo do dia, em que o sol, que nos traz luz e vida, nasce ilumina, passa por todas as etapas e no fim do dia se põe. Após alguns acontecimentos, foi preciso uma parada na minha vida. Tem haver com renascimento!
Ou eu parava ou a vida me parava sabe como é. Depois de algumas decepções e frustrações, minha saúde se deteriorou um pouco. Então, decidi seguir rumo a um propósito. Esta viagem que estou fazendo tem um propósito, estou em busca do amor.

Repórter: _ Do amor?

Pablitto: _ Quero saber o que é, de onde vem, encontrar uma definição e tudo mais... 
Viajo o Brasil "colhendo" histórias de amor, mensagem da vida, todas as formas de amor e de amar. Quero saber se o ser humano ainda consegue amar pura e verdadeiramente. 

Repórter: _ Narrativas?

Pablitto: _ Também. 

Repórter: _ Mas por quê viajar pelo país?

Pablitto: _ É que nessas idas e vindas eu estou em um processo maravilhoso de auto conhecimento, de descobertas e de experiências tão únicas. Além, claro, de conhecer o meu país, o nosso povo e a nossa cultura, tão ricos e tão bonitos. Cada região e cada Estado, com um jeito de falar, de comer, de viver. Enfim...

Repórter: _ Que interessante! E como é poder entrar em contato com estas histórias, que muitas vezes não fazem parte de uma realidade existente para você?

Pablitto: _ É muito interessante pois, a partir do momento que eu deixei a minha zona do conforto para trás, um mundo inteiro se descortinou na minha frente. E como cada ocasião, cada pessoa e cada história que vivo e encontro pelo caminho eu aprendo mais sobre a vida e como o poder do amor pode ser transformador.

Repórter: _ E suas expectativas são supridas a cada nova viagem?

Pablitto: _ Além de ser uma viagem com uma missão definida, entender mais o amor que todos falam a respeito, mas que poucos se vive no dia a dia, a cada nova etapa da viagem ou jornada, como chamo, está servindo para um processo de mudanças internas e externas e, como disse anteriormente, de auto conhecimento... Tudo o que preciso é suprido, de alguma forma, é o poder da fé.

Repórter: _ Compreendo! Você também segue alguma doutrina ou religião?

Pablitto: _ Minha "doutrina" ou "religião" chama-se Amor.  Não estou ligado a nenhuma doutrina ou religião.

Repórter: _ Talvez, uma frase que o resumiria, se assim fosse possível, seria: Amar incondicionalmente.

Pablitto: _ Pode ser. Estou aprendendo...

Repórter: _ Talvez, uma das missões de toda essa jornada seja a de reafirmar que o mundo não limita apenas ao nosso espaço atual, que o mundo é vasto e maravilhoso e pleno?

Pablitto: _ Sim, também. E eu complementaria que temos muito ainda para aprender, com a vida e com amor, na forma como vivemos e nos relacionamos com o mundo, com das pessoas e com o nosso "Eu" interior.

Repórter: _ E, quando a Jornada chegar ao final? O que acontecerá?

Pablitto:  _ Bem, a jornada da vida não tem fim. Estamos em plena evolução e precisamos estar abertos para isso. Mas, quando a Jornada do Pôr do Sol, como um projeto, terminar a primeira fase que é viajar e "coletar material", teremos uma continuidade. 
A proposta é lançar um livro e também um foto livro, produzir um documentário e uma exposição itinerante pelo país. 
E, o meu sonho, futuramente é prover, ainda não sei como - através de uma ONG ou Fundação - bem estar e cuidados para os idosos carentes, que considero o "Pôr do Sol da Vida" e, também, toda e qualquer pessoa que precisar de apoio, conforto e ajuda. 
Gostaria de espalhar "Centros de Apoio ao Amor" pelo mundo, começando pelo Brasil, onde temos muitas pessoas precisando de ajuda de toda a sorte.

...

sexta-feira, 27 de março de 2015

Era para ser apenas uma canção.

Foto: Gramado - RS

Naquele momento eu buscava uma paz. Sei lá onde, sei lá como. Queria de alguma forma colocar para fora aquele espinho que machucava, que me incomodava.

Era o meu desejo obter uma cura para uma situação adversa, nunca havia passado por aquilo. Buscava desesperadamente um manual, uma fórmula ou qualquer coisa que acabasse com aquela dor.

Então, eu saí de mim. Fui embora e lá no interior do Rio Grande do Sul eu encontrei um pouquinho de mim. 

Nobres pessoas, fazendeiros, peões, donas de casa, cozinheiras e cancioneiros, foi com pessoas comuns, da lida com a terra que descobri um compositor em mim, um artista das palavras e das formas e das rimas e dos sons... que tocavam o coração.

Inspirei-me no dia mais feliz, em que tudo começou. E assim foi indo... 

Tudo o que eu mais desejava era lhe dar aquela canção.

E juntei lembranças que me faziam recordar o quão bom havia sido.

E cada momento pranteava em minh`alma uma estranha saudade que nunca imaginaria sentir.

Transformei, em canção, cada sorriso que você me deu. E cada lágrima que na minha face escorreu.

Hoje, tenho um repertório dentro de mim. Mas, na verdade, era para ser apenas uma canção.

terça-feira, 24 de março de 2015

Uma pausa na pausa.


Foto: Parque Nacional de Aparados da Serra - Cambará do Sul - RS



Bem, caros amigos e leitores, chegou a hora de parar. Apenas uma pausa na pausa. Para pensar e refletir.


Esta Jornada toda tem sido uma pausa, um período sabático ou um gap year como alguns dizem. Está servindo para eu poder me reencontrar e descobrir novas visões, opiniões e outros horizontes.


Até então já caminhei bastante pelo Brasil, conheci lugares fascinantes e pessoas admiráveis. Histórias, costumes, lendas e mistérios do nosso Brasil.


O caso é que novas parcerias surgiram com oportunidades e outras idéias. Acredito que tudo que seja para acrescentar é bem vindo. Portanto, é necessário fazer uma pausa no projeto para analisar os dados e realinhar as diretrizes.


Começar a rever as histórias, editar parte do futuro livro, já iniciar a seleção das fotos para o outro livro de fotos e para a exposição. Escrever, escrever e escrever mais se necessário capítulos inteiros.


Mas fiquem tranquilos, a Jornada em busca do amor continua. Só precisamos de humildade e ponderação neste momento para avaliar os resultados e objetivos inicialmente propostos. Os estudos continuam, mas agora é momento de ganhar mais força para ir mais além. Ousadia, coragem e libertação. São minhas conquistas nestas primeiras etapas da Jornada do Pôr do Sol.


Busco por renovação, restauração, novos pensamentos, viver sentimentos diferentes e tomar outras atitudes perante a vida, as pessoas e a mim mesmo.


Desde o inicio passei dias e noites, buscando, através de uma ampla pesquisa bibliográfica, cinematográfica e documental, conversas e entrevistas com pessoas e profissionais das mais diversas áreas, por respostas para o amor e as reações tão adversas que este sentimento ou fenômeno como alguns chamam causam nas pessoas e suas relações.


Contudo, sinto-me novamente capaz de amar 100% outra vez, sem medo de novos machucados, acalento minhas cicatrizes que me dão forças para seguir em um mundo que precisa falar mais sobre o amor, mas acima de tudo vivê-lo e compreendê-lo essencialmente. 

Eis chegada a hora de uma profunda reflexão.


sábado, 21 de março de 2015

DECIDI VIVER

Foto: Parque Vaca Brava - Goiânia - GO


Há algum tempo atrás eu estava morrendo. E eu nem fazia ideia do que era isso. Santa ignorância a minha, não é mesmo?!

Eu acordava todas as manhãs, como um cara normal, ia ao banheiro, escovava meus dentes e seguia para a cozinha com uma cara de acabado. Pois, na noite anterior o sono não vinha, nem por decreto.

Passava por minha mãe e ela dizia: _ Bom dia, meu filho, tudo bem?!

E eu, com o meu sempre companheiro mau humor matinal, respondia apenas com um olhar de sobrancelhas cerradas. Como dizer, bom dia para quem? Eu não dormi, o pouco que cochilei tive pesadelos com assuntos do passado, já estou atrasado para ir para a minha vidinha medíocre e ainda estou com fome.

Ora, ora. O que fazer primeiro. Claro! Entrar em pânico. Corre, corre.

Siga para sua vida cheia de cobranças e dívidas, metas para bater, relatórios, planilhas e clientes e mais clientes afoitos na fila esperando impacientemente serem atendidos.

Clamava a Deus por uma solução, qualquer que fosse, só uma, uma só. E a solução bem na minha frente, a morte. Afinal, como dizem, assim que nascemos já começamos a morrer, não é.

Assim como os nossos problemas. E fique ligado, que cria os problemas ou o que chamamos de problemas somos nós mesmos e, por isso, só nós temos o poder de acabar com todos eles e erradicá-los de vez de nossas vidas.

Já pensaram quão mágico seria? Se tudo se resolvesse num passe de mágica.

E pode ser, mas primeiro precisamos acreditar que somos capazes. Bem, o caso é que eu acreditei. E sei que você também pode.

O segredo é que a partir do momento que eu percebi que sou eu o único responsável pela minha vida, eu iniciei um plano. Foi como se tudo se abrisse a minha frente e eu tivesse todas as respostas.

De primeiro, comecei enumerando todas as situações incomodas ou que eu considerava um problema. Família, namoro, faculdade, trabalho e assim por diante.

E passei dias refletindo qual seria a melhor solução para cada um deles, analisei os prós e os contras e segui com o meu plano.

Afinal, eu não desejava a minha morte. Jamais! Mas, ansiava pela morte de cada um dos meus problemas ou essas situações periclitantes que me tiravam a paz da mente e do coração.

E assim o fiz.

Resultado, hoje sou um homem feliz, estável de todas as formas possíveis, emocional e financeiramente. Eu tomo conta da minha vida! 

Deixei antigas mágoas para trás, afinal só pesam e eu não tenho tempo e nem paciência para isso mais. Quero viver, situações novas, conhecer pessoas diferentes, caminhar por lugares desconhecidos e descobrir a beleza de cada flor nos campos e ouvir o canto dos pássaros, livres e felizes, nos céus.

Hoje eu escrevo, cartas, poesias, livros e bilhetinhos. Como chocolate e bebo água de coco na beira da praia quando eu quiser.

Reúno com os amigos, jogamos, bebemos um vinho e batemos papo. 

No mais, sabe o que eu quero da vida?

Bem, quero envelhecer, sabiamente e que cada ruga que aparecer em meu rosto possa contar uma bela história de superação e felicidade.

--

Eu decidi viver. E você o que vai decidir? 

quinta-feira, 19 de março de 2015

O amor é a questão, mas também é a resposta.

Foto: Jardim Botânico - Curitiba - PR



Sabe, chegou uma época em que não sabia quem eu era e onde estava ou o que estava fazendo ao certo. Só conseguia ouvir os murmúrios das pessoas descrentes em seus sonhos e atarefadas com os seus afazeres cotidianos, acordar de manhã, ir para a escolha, levar os filhos para a creche, trabalhar e trabalhar exaustivamente ouvindo a chefia cobrar mais e mais resultados. E todos preocupados em acumular bens e mais propriedades. E para quê? E no fim eu não conseguia ver sentido naquilo tudo. Seria eu diferente?

E alguns ainda, numa vida dupla, de trabalho e estudos, levando no coração a esperança de um futuro melhor, suspenso numa neblina de ilusão. Mas, que futuro seria esse?

Eu me peguntava se essas pessoas estavam felizes. Pois eu também vivia assim, exceto pela parte de levar e buscar as crianças na creche ou escola, já que não tenho filhos. E era apenas um pseudo feliz. Mas do que isso me adiantava? Afinal, o que que me deixaria feliz, de verdade?

Bem, alguns de nós sabemos que a vida é uma dádiva, e com essa dádiva vem também os desafios e os obstáculos, pois não estamos aqui à toa, a não ser para o crescimento e liberação da mente, para um propósito maior.

Alguns de nós conseguimos nos abrir mais facilmente para os propósitos da vida e outros nem tanto, demoram mais e por isso, são menos sensíveis, mais egoístas e se enclausuram e, seus próprios mundos com a convicção de que seus atos e pensamentos estão acima de tudo de de todos, que são os senhores da razão, absolutos.

Bem, isso gera caos na vida e nos relacionamentos interpessoais que também não entendem muito bem todo o processo que faz girar a engrenagem que chamamos de vida. E algumas dessas pessoas podem ser cruéis, insensíveis e egocêntricas, sem saber o real motivo para isso.

O arrependimento e a mudança estão aí para todos. Basta cada um abrir os lhos, mas os olhos do coração para poder enxergar de fato o que é importante em suas vidas.

E o nosso dever de cada um, é ajudá-las, é auxiliar-nos uns aos outros. Ajudar na compreensão dos fatos e dos desígnios do destino.

Há algum tempo, um grupo de pessoas me indagou: _ Mas como podemos ajudar essas pessoas?

Então, respondi: _ Pelo simples fato de amá-las! O amor é a questão, mas também é a resposta.

Lembre-se que estamos envolvidos e interligados em uma grande teia com várias e infinitas conexões, e o que fazemos aqui, de bom ou ruim, será, de alguma forma sentido em algum ponto desta grande rede. Portanto, que façamos o bem. E assim, rege a Lei do Universo.

Fazei o bem, e o bem retornarás.

Neste curto tempo que temos a oportunidade de estarmos aqui, neste orbe que chamamos de lar, o que é mais importante na vida e para a vida?

quarta-feira, 18 de março de 2015

E chega uma hora que a mudança vem, simplesmente vem.

Foto: Bosque do Papa - Curitiba - PR


Estava cercado de pessoas "tradicionalistas", nas quais as pressões da sociedade e da cultura na qual cresceram permeavam suas razões e enfuscavam seus sentidos. 
E eu, acreditava também que as coisas eram inalteráveis e assim permaneceriam para sempre.

Todos a minha volta sentiam-se desiludidos ou excessivamente negativos perante a vida e as regras ditadas pela sociedade extremamente hipócrita e cruel, a qual muito exige e nada cede em recompensa, apenas mais críticas e mais pressões.

Vivemos em uma sociedade competitiva em que ter é mais importante que ser. Na realidade, nunca entendi muito bem, mas vivia de acordo com as "regras" e comportamentos estabelecidos.
Era necessário ser o meu aluno da classe, o melhor filho, o melhor neto... o melhor profissional, ter um ótimo salário, quanto mais se ganha mais se deve ganhar, numa ambição desmedida, e tudo em conjunto, trazendo silenciosamente prejuízos para a minha vida.

No fim das contas, eu só queria saber por quê a felicidade e a realização pessoal sempre foram subjugadas ao acúmulo de bens materiais e à ocupação. E com toda essa cobrança, só ia aumentando o meu sentimento de culpa, de frustração e de incompreensão. 

Vivia continuamente preocupado com o futuro, sem tomar ações efetivas para uma mudança.

Eu desejava mudar, sim, desejava encontrar aquele que eu ainda não havia conhecido de verdade, aquele que eu deixara adormecido, escondido para agradar os outros. Erro grave que cometemos em prol dos outros. Nos esconder por trás de uma máscara de felicidade enquanto outras pessoas tomam conta da nossa vida, fazem nossa agenda e ditam regras e comportamentos, os quais, mesmo não concordando, fazemos apenas por aceitação e respeito aos outros.
Mas, espera aí. E será que ninguém se perguntou se eu estava feliz? Afinal, ninguém se importava com a felicidade?

Com o tempo, fui percebendo a inércia das pessoas no processo da vida, perante seus sonhos e seus amores. Alguns parecem viver apegados ao passado, com se isso fosse mudar alguma coisa. O que aconteceu ou deixou de acontecer, ficou lá, no passado. E o passado, não podemos alterar.
Outros tantos, estão tão preocupados com o futuro, que pensam somente em adquirir bens e fazer planos para um futuro que é obscuro e repleto de incertezas.

E todos esquecem de que o agora, somente o agora é que tem algum valor, somente no agora é que podemos viver. Em outras palavras, o momento presente, é o que temos de mais certo na vida.
E não. Não estou dizendo que devemos esquecer o passado, afinal é através dele que analisamos os fatos e aprendemos com a história. E também não estou dizendo que devemos negligenciar o futuro. Apenas estou dizendo que devemos aproveitar mais o momento. 
Afinal, nada podemos fazer no passado e nada podemos fazer no futuro. Mas, podemos e devemos fazer no agora.

Talvez o meu maior erro tenha sido a omissão, aos meus sonhos, aos meus amores mas, acima de tudo e de todos, a mim mesmo. Esta foi uma lição que aprendi.

Com o tempo, aquele mundo projetado e idealizado para mim e não por mim, ruiu e tudo se acabou. Seria a vida me castigando ou simplesmente um novo ciclo estaria se iniciando? Aprendi que tudo depende do ponto de vista. Então, decidi começar a olhar pelo lado bom. 
Esse foi o grande segredo. Tudo ficou mais simples e os problemas já não existiam mais. 
Percebi, pois, que era possível mudar. Mas, daí querer mudar e mudar de fato, existe um longo caminho pelo qual precisamos deixar para trás pensamentos, dogmas, preconceitos, sentimentos, pessoas e muitas outras coisas para trás.

Mas tomei minha decisão e nada me faria parar. Decidi mudar em uma sociedade que ridiculariza a idéia de poder escolher também a felicidade.

Deixei família, amigos, meu emprego de tantos anos, o aconchego da minha casa para sair em busca do meu Eu. 

Enfim, saí sem nada e sem a companhia de ninguém em busca de respostas para a vida e para o amor.
Pois, acredito que para um felicidade plena é necessário compreender o mundo que nos rodeia e as pessoas e suas atitudes, assim como a nós próprios.

Continuo sonhando e acreditando na vida. Alguns me chamam de louco, outros de corajoso e outros tantos de eterno sonhador. Para mim, tudo bem, tanto faz o título.
Mas, eu decidi mudar, estou buscando conhecimento e a mudança que tanto desejava. Estou indo, um passo de cada vez, determinado.

Deixei o meu Ego para ir em busca do meu Eu.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Então, fui ser feliz... E não volto mais.




No dia em que decidi partir em busca de respostas para a vida e para o meu coração, eu já sabia que não voltaria mais. Nunca mais seria a mesma pessoa.

Deixei algumas pessoas para trás, outras tantas ainda levo em meu coração. Joguei a tristeza e as mágoas fora e peguei um pouco coragem, ousadia e  muita vontade de crescer e encontrar a mim mesmo em algum lugar.

Levo comigo a esperança de dias melhores, o carinho e cada ensinamento que tive com cada um, e levo também barrinhas de cereal e chocolates.

Nunca, realmente, me arrependi de nada do que fiz ou do que fui, só queria que todos pudessem ser felizes e, tentando amar e agradar à todos, eu esqueci de mim mesmo.

Talvez algumas vezes fui incompreendido outras vezes eu que não compreendi. Me jogaram pedras, claro, no sentido figurado, me apresentaram muitas coisas ruins, que já não vejo sentido em comentar e muito menos lembrar, mas também me apresentaram muitas coisas boas.

No fim, aprendi a juntar e guardar cada uma dessas pedras. E com cada uma estou construindo a minha fortaleza, a qual habito hoje.

E agora, o que mais me importa, é a felicidade.

Então, fui ser feliz... E não volto mais.

Jornada do Pôr do Sol: O início.


Finalmente, me rendi aos pedidos dos nobres amigos e colegas e todos os demais que colaboraram para que eu chegasse até aqui.

Hoje, estou na terceira pausa ou no terceiro hiato, como alguns preferem nomear, da #JornadadoPôrdoSol. Estou em Campinas, SP, minha cidade natal e onde vivi por tanto tempo, boas experiências e outras nem tanto assim, mas que serviram de lição. Conheci pessoas encantadoras e brilhantes e outras tantas.

Mas, o fato é que este é o primeiro post neste novo blog. No qual pretendo deixar meus comentários e reflexões sobre a vida e o amor, afinal, parti em uma busca para saber se o amor ainda existe e se as pessoas ainda conseguem ser boas umas com as outras. Essa é a base de toda a minha pesquisa, a primeira fase do projeto Jornada do Pôr do Sol. Mais para frente vou expor outros detalhes do projeto.

Alguns, falam que estou no meu ano sabático, termo que tem origem na palavra sabá, que na religião judaica é o período entre sexta feira e sábado em que os judeus se dedicam ao descanso religioso, e outros chamam o que estou fazendo de "gap year", em inglês, tenta definir aquele ano que se tira para uma pausa na vida cotidiana para pensar refletir sobre a vida e iniciar uma outra atividade, se for o caso. Mudar de cidade, região e até país. Mas, para mim foi o início de uma busca para encontrar o meu Eu. 

Para tanto, costumo dizer que deixei o meu Ego para trás para ir em busca do meu Eu.

E cá estou. Um verdadeiro caldeirão de emoções e sentimentos, me descobrindo a cada momento, em cada vírgula, em cada esquina e em cada um. Um pouco de viajante, de escritor, de voluntário, de poeta, de fotógrafo, de sonhador...

O mais importante é que estou feliz, como nunca estive nesta vida.