quinta-feira, 19 de março de 2015

O amor é a questão, mas também é a resposta.

Foto: Jardim Botânico - Curitiba - PR



Sabe, chegou uma época em que não sabia quem eu era e onde estava ou o que estava fazendo ao certo. Só conseguia ouvir os murmúrios das pessoas descrentes em seus sonhos e atarefadas com os seus afazeres cotidianos, acordar de manhã, ir para a escolha, levar os filhos para a creche, trabalhar e trabalhar exaustivamente ouvindo a chefia cobrar mais e mais resultados. E todos preocupados em acumular bens e mais propriedades. E para quê? E no fim eu não conseguia ver sentido naquilo tudo. Seria eu diferente?

E alguns ainda, numa vida dupla, de trabalho e estudos, levando no coração a esperança de um futuro melhor, suspenso numa neblina de ilusão. Mas, que futuro seria esse?

Eu me peguntava se essas pessoas estavam felizes. Pois eu também vivia assim, exceto pela parte de levar e buscar as crianças na creche ou escola, já que não tenho filhos. E era apenas um pseudo feliz. Mas do que isso me adiantava? Afinal, o que que me deixaria feliz, de verdade?

Bem, alguns de nós sabemos que a vida é uma dádiva, e com essa dádiva vem também os desafios e os obstáculos, pois não estamos aqui à toa, a não ser para o crescimento e liberação da mente, para um propósito maior.

Alguns de nós conseguimos nos abrir mais facilmente para os propósitos da vida e outros nem tanto, demoram mais e por isso, são menos sensíveis, mais egoístas e se enclausuram e, seus próprios mundos com a convicção de que seus atos e pensamentos estão acima de tudo de de todos, que são os senhores da razão, absolutos.

Bem, isso gera caos na vida e nos relacionamentos interpessoais que também não entendem muito bem todo o processo que faz girar a engrenagem que chamamos de vida. E algumas dessas pessoas podem ser cruéis, insensíveis e egocêntricas, sem saber o real motivo para isso.

O arrependimento e a mudança estão aí para todos. Basta cada um abrir os lhos, mas os olhos do coração para poder enxergar de fato o que é importante em suas vidas.

E o nosso dever de cada um, é ajudá-las, é auxiliar-nos uns aos outros. Ajudar na compreensão dos fatos e dos desígnios do destino.

Há algum tempo, um grupo de pessoas me indagou: _ Mas como podemos ajudar essas pessoas?

Então, respondi: _ Pelo simples fato de amá-las! O amor é a questão, mas também é a resposta.

Lembre-se que estamos envolvidos e interligados em uma grande teia com várias e infinitas conexões, e o que fazemos aqui, de bom ou ruim, será, de alguma forma sentido em algum ponto desta grande rede. Portanto, que façamos o bem. E assim, rege a Lei do Universo.

Fazei o bem, e o bem retornarás.

Neste curto tempo que temos a oportunidade de estarmos aqui, neste orbe que chamamos de lar, o que é mais importante na vida e para a vida?

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